A Guiné-Bissau, oficialmente República da Guiné-Bissau, é um país da costa ocidental de África que se estende desde o cabo Roxo até à ponta Cagete. Faz fronteira a norte com o Senegal, a este e sudeste com a Guiné-Conacri e a sul e oeste com o oceano Atlântico. Além do território continental, integra ainda cerca de oitenta ilhas que constituem o Arquipélago dos Bijagós, separado do Continente pelos canais do rio Geba, de Pedro Álvares, de Bolama e de Canhabaque.
Foi uma colônia de Portugal desde o século XV até proclamar unilateralmente a sua independência, em 24 de Setembro de 1973, reconhecida internacionalmente - mas não pelo colonizador. Tal reconhecimento por parte de Portugal só veio em 10 de Setembro de 1974. A Guiné-Bissau foi a primeira colônia portuguesa no continente africano a ter a independência reconhecida por Portugal.
Atualmente faz parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), das Nações Unidas, dos PALOP Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e da União Africana.
Guiné-Bissau possui uma herança cultural bastante rica e diversificada. Esta cultura, que varia de etnia para etnia, passando desde a diferença linguística, a dança, a expressão artística, a profissão, a tradição musical até as manifestações culturais.
A população da Guiné-Bissau é etnicamente diversa e tem muitas línguas, costumes e estruturas sociais distintos. Ela pode ser dividida nos seguintes grupos étnicos: fulas e mandinga, que compõem a maior parte da população e estão concentrados no norte e nordeste do território; os balantas, que vivem nas regiões costeiras do sul; e os mandjacos, que ocupam as áreas costeiras do centro e norte. A maioria do restante são mestiços, com ascendência mista de portugueses e africanos, além de uma minoria de Cabo Verde.
Os nativos de Portugal compreendem atualmente uma percentagem muito pequena da população do país. Depois que Guiné-Bissau conquistou a independência, a maioria dos cidadãos portugueses deixou o país. O país tem uma pequena população de chineses. Estes incluem comerciantes de ascendência portuguesa e chinesa de Macau, uma antiga colónia portuguesa na Ásia.
Apenas uma pequena minoria da população do país tem o português, língua oficial e idioma usado pelo governo desde os anos coloniais, como língua materna. Cerca de 27,1% dos guineenses consegue falar este idioma, principalmente como segunda língua. Cerca de 90,4% da população fala kriol, uma língua crioula baseada no português e que é efetivamente a língua nacional de comunicação. O restante fala uma variedade de línguas africanas nativas de suas etnias. A maioria dos portugueses e mestiços falam uma das línguas africanas e o crioulo como segunda língua. O francês é ensinado nas escolas, porque o país é cercado por nações de língua francesa, além de ser membro da Francofonia.
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