OLÁ A TODOS!
HOJE TRAGO MAIS UM TEMA PARA O BLOG, E DESTA VEZ VOU FALAR DO TESOURO MAIS SAGRADO DA GUINÉ-BISSAU: ARQUIPELAGO DOS BIJAGÓS.
Arquipélagos dos Bijagós é composto por 88 ilhas e ilhéus, localizadas na costa do Oceano Atlântico da Guiné-Bissau, separado do continente pelos canais do Geba, Pedro Álvares, Bolama e Canhabaque. As principais ilhas são Ganogo, Bubaque, Meneg, Orangozinho, Sogá, Orango, Uno, Uracane, Rubane, Eguba, Canhabaque, Formosa, Ponta, Maio, Caravela, Caraxe, Unhocomo, Unhocomozinho e Galinhas.
Desde 1996, o Arquipélago está na lista da Unesco como reserva da biosfera. Chamam-lhe, em crioulo, bemba di vida (o celeiro da vida, em português). É fácil perceber porquê pois as suas 88 ilhas são reservatórios de biodiversidade de importância mundial e servem de maternidade para espécies em risco de extinção. É um reduto de vida selvagem em estado puro onde existem cerca de quarenta mil hectares de mangais, passeiam aves provenientes do outro lado do mundo, crocodilos, uma colónia única de hipopótamos marinhos e a maior população de manatins da África Ocidental.
Relativamente aos habitantes das ilhas, estes vivem em casas de adobe e palha, em tabancas (aldeias) concentradas no centro das ilhas. No litoral, o rasto de presença humana resume-se aos acampamentos temporários erguidos para o cultivo do arroz ou para a extracção do óleo de palma, usados em quase todos os pratos da cozinha bijagó, e do vinho de palma, bebida alcoólica barata servida nas cerimónias religiosas e nas festas tradicionais. Apenas 21 ilhas são ocupadas em permanência, as restantes são sagradas, habitadas por divindades e espíritos ancestrais. Fortemente animistas, os bijagós acreditam que os deuses se manifestam na natureza e que punem quem a destrói.
Depois desta pequena introdução, deixo-vos com algumas fotos deslumbrantes deste tesouro desconhecido!
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